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Melanoma: o câncer de pele mais agressivo que você precisa conhecer

Descubra o que é o melanoma, como identificar sinais de alerta, fatores de risco, diagnóstico e opções de tratamento. Entenda como prevenir e tratar o câncer de pele mais agressivo.

Imagem do Artigo: Melanoma: o câncer de pele mais agressivo que você precisa conhecer

07/09/2025

O que é melanoma?

O melanoma é um tipo de câncer de pele que se desenvolve nos melanócitos, células responsáveis por produzir a melanina, pigmento que dá cor à pele, cabelos e olhos.

Apesar de representar apenas cerca de 3% dos casos de câncer de pele, o melanoma é considerado o mais grave e agressivo, pois tem maior risco de se espalhar para outros órgãos (metástase) se não for diagnosticado e tratado precocemente.


Qual a diferença entre melanoma e outros cânceres de pele?

Existem três tipos principais de câncer de pele:

  • Carcinoma basocelular (CBC): o mais comum e de crescimento lento.
  • Carcinoma espinocelular (CEC): mais agressivo que o CBC, mas com boas chances de cura.
  • Melanoma: menos frequente, porém o mais perigoso devido ao alto potencial de metástase.

O melanoma é responsável pela maioria das mortes por câncer de pele, justamente por sua capacidade de crescimento rápido e disseminação.


Fatores de risco para melanoma

Diversos fatores aumentam a probabilidade de desenvolver melanoma. Entre os principais, estão:

  • Exposição solar intensa e sem proteção (principal causa).
  • Uso frequente de câmaras de bronzeamento artificial.
  • Histórico familiar de melanoma.
  • Ter pele clara, sardas e cabelos claros.
  • Queimaduras solares na infância ou adolescência.
  • Presença de muitos sinais (nevos) ou sinais atípicos.
  • Sistema imunológico enfraquecido.

👉 Destaque: embora seja mais comum em pessoas de pele clara, o melanoma também pode atingir pessoas de pele mais escura, inclusive em áreas menos expostas ao sol, como palmas das mãos, plantas dos pés e unhas.


Como identificar o melanoma?

A principal forma de identificar suspeitas de melanoma é observar mudanças nos sinais ou manchas da pele. Para isso, médicos e pacientes utilizam a regra do ABCDE:

  • A – Assimetria: metade do sinal é diferente da outra.
  • B – Bordas: irregulares, mal definidas ou serrilhadas.
  • C – Cor: presença de várias cores no mesmo sinal (preto, marrom, vermelho, branco ou azul).
  • D – Diâmetro: maior que 6 mm (tamanho de uma borracha de lápis).
  • E – Evolução: mudanças rápidas no tamanho, forma ou cor.

📌 Importante: qualquer sinal novo que apareça após os 30 anos ou ferida que não cicatriza deve ser avaliado por um dermatologista ou oncologista.


Sintomas além das manchas

Além das alterações visíveis na pele, o melanoma pode causar:

  • Coceira ou dor no local da lesão.
  • Sangramento em sinais.
  • Feridas que não cicatrizam.
  • Em estágios avançados, pode haver fadiga, perda de peso e dor em regiões afetadas por metástases.

Como é feito o diagnóstico do melanoma?

O diagnóstico é feito em algumas etapas:

  1. Exame clínico da pele: avaliação visual feita pelo dermatologista ou oncologista.
  2. Dermatoscopia: exame com lente especial que amplia e detalha os sinais.
  3. Biópsia da lesão suspeita: retirada de parte ou da totalidade do sinal para análise laboratorial.
  4. Exames de imagem (tomografia, ressonância, PET-CT): utilizados quando há suspeita de disseminação do tumor.

👉 O diagnóstico precoce aumenta significativamente as chances de cura, chegando a mais de 90% nos estágios iniciais.


Estadiamento do melanoma

O estadiamento classifica a extensão da doença e ajuda a definir o tratamento. É dividido em:

  • Estágio I e II: tumor localizado, ainda restrito à pele.
  • Estágio III: o câncer atinge os linfonodos próximos.
  • Estágio IV: presença de metástases em órgãos distantes (pulmões, fígado, cérebro, ossos).

Tratamento do melanoma

O tratamento depende do estágio da doença e pode envolver:

1. Cirurgia

  • Primeira escolha para melanomas iniciais.
  • Consiste na remoção da lesão com margem de segurança, para evitar recidiva.

2. Biópsia do linfonodo sentinela

  • Indicada em alguns casos para verificar se o câncer se espalhou para os gânglios linfáticos.

3. Imunoterapia

  • Tratamento que estimula o sistema imunológico a reconhecer e destruir células cancerígenas.
  • Tem revolucionado o tratamento do melanoma metastático.

4. Terapia-alvo

  • Utiliza medicamentos específicos para bloquear mutações genéticas do tumor (como mutação BRAF).

5. Radioterapia e quimioterapia

  • Usadas em situações específicas, principalmente para controle de sintomas em casos avançados.

Prevenção do melanoma

A melhor forma de evitar o melanoma é prevenir a exposição excessiva ao sol e adotar hábitos saudáveis. Algumas medidas eficazes incluem:

  • Usar protetor solar FPS 30 ou mais diariamente.
  • Evitar exposição ao sol entre 10h e 16h.
  • Usar chapéus, óculos escuros e roupas de proteção.
  • Nunca usar câmaras de bronzeamento artificial.
  • Realizar autoexame da pele regularmente.
  • Consultar o dermatologista ao menos uma vez por ano (ou mais, se houver fatores de risco).
  • Manter a vacinação em dia e hábitos de vida saudáveis, fortalecendo a imunidade.

Melanoma tem cura?

Sim. Quando diagnosticado precocemente, o melanoma tem altíssimas chances de cura.
 Entretanto, quando descoberto em estágios avançados, o tratamento se torna mais complexo e o prognóstico pode ser desfavorável.

Por isso, a prevenção e o diagnóstico precoce são fundamentais.


Conclusão

O melanoma é um câncer de pele grave, mas altamente tratável quando identificado cedo. Observar sinais suspeitos, adotar hábitos de proteção solar e manter consultas médicas regulares são passos essenciais para preservar a saúde.

👉 Se você notou alterações em sinais ou manchas na pele, procure imediatamente um especialista. No câncer de pele, cada dia faz diferença.


Perguntas Frequentes sobre Melanoma (FAQ)

1. Melanoma é hereditário?
 O histórico familiar aumenta o risco, mas não é determinante. O principal fator ainda é a exposição solar desprotegida.

2. Melanoma só aparece em áreas expostas ao sol?
 Não. Ele também pode surgir em regiões pouco expostas, como unhas, plantas dos pés e mucosas.

3. Todo sinal que muda é melanoma?
 Não. Muitas alterações são benignas, mas qualquer mudança deve ser avaliada por um médico.

4. Crianças podem ter melanoma?
 É raro, mas pode acontecer. A proteção solar deve começar na infância.

5. Qual especialista trata o melanoma?
 O diagnóstico geralmente é feito pelo dermatologista. Se houver confirmação de câncer, o paciente é acompanhado também por um oncologista.


No consultório oncológico, cada paciente recebe atenção personalizada para diagnóstico, acompanhamento e tratamento do melanoma. Agende sua consulta e cuide hoje da sua pele. Sua saúde não pode esperar.

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