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Espessamento Endometrial: Causas, Diagnóstico e Tratamento

Descubra tudo sobre o espessamento endometrial: o que é, principais causas, sintomas, diagnóstico, tratamentos e quando procurar um especialista. Informação confiável para mulheres de todas as idades.

Imagem do Artigo: Espessamento Endometrial: Causas, Diagnóstico e Tratamento

16/09/2025

O que é espessamento endometrial?

O espessamento endometrial refere-se ao aumento da espessura do endométrio, que é o revestimento interno do útero. Esse tecido se renova mensalmente durante o ciclo menstrual e desempenha um papel fundamental na fertilidade e na saúde reprodutiva da mulher.

Um endométrio mais espesso do que o esperado pode indicar diversas condições, desde alterações fisiológicas até doenças benignas ou malignas. Por isso, é essencial compreender suas causas, sinais e formas de avaliação.


Como funciona o endométrio?

O endométrio passa por um ciclo mensal, influenciado pelos hormônios estrogênio e progesterona:

  1. Fase proliferativa: após a menstruação, o endométrio se regenera e engrossa sob estímulo do estrogênio.
  2. Fase secretora: após a ovulação, a progesterona prepara o endométrio para receber um óvulo fecundado.
  3. Menstruação: se não houver gravidez, o endométrio é eliminado, reiniciando o ciclo.

⚠️ O espessamento endometrial anormal ocorre quando o crescimento do tecido excede o esperado para a fase do ciclo ou da idade da mulher, podendo indicar problemas de saúde.


Principais causas do espessamento endometrial

O espessamento endometrial pode ser causado por fatores hormonais, benignos ou malignos.

1. Alterações hormonais

  • Excesso de estrogênio sem oposição da progesterona, comum em mulheres com ovários policísticos ou obesidade.
  • Uso de terapia de reposição hormonal sem acompanhamento adequado.

2. Condições benignas

  • Pólipos endometriais: pequenas projeções do tecido endometrial.
  • Hiperplasia endometrial: crescimento excessivo do endométrio que pode ser com ou sem atipia.
  • Infecções ou inflamações uterinas (endometrite).

3. Condições malignas

  • Câncer de endométrio: mais comum em mulheres pós-menopausa, geralmente associado a fatores de risco hormonais.

4. Outros fatores

  • Medicamentos como tamoxifeno, utilizado em câncer de mama.
  • Alterações genéticas e síndromes hereditárias (ex.: síndrome de Lynch).

Sintomas associados ao espessamento endometrial

O espessamento do endométrio pode ser assintomático, especialmente em exames de rotina, mas alguns sinais podem indicar necessidade de avaliação médica:

  • Sangramento vaginal anormal, especialmente pós-menopausa ou entre ciclos
  • Fluxo menstrual intenso ou prolongado
  • Dor pélvica ou cólicas incomuns
  • Alterações na fertilidade, incluindo dificuldade para engravidar

⚠️ Qualquer sangramento pós-menopausa deve ser investigado imediatamente.


Diagnóstico do espessamento endometrial

O diagnóstico envolve uma combinação de história clínica, exame físico e exames de imagem.

1. Ultrassonografia transvaginal

  • Exame inicial e não invasivo
  • Mede a espessura do endométrio
  • Permite identificar pólipos, cistos ou irregularidades

2. Histeroscopia

  • Permite visualização direta do interior do útero
  • Possibilita biópsia de áreas suspeitas

3. Biópsia endometrial

  • Confirma o diagnóstico e identifica hiperplasia, atipia ou malignidade

4. Outros exames complementares

  • Ressonância magnética em casos complexos
  • Avaliação hormonal para identificar desequilíbrios endócrinos

Espessamento endometrial: valores de referência

A espessura considerada normal varia de acordo com idade e fase do ciclo menstrual:

GrupoEspessura endometrial considerada normal
Mulheres pré-menopausa (fase proliferativa)até 11 mm
Mulheres pré-menopausa (fase secretora)até 16 mm
Pós-menopausa sem hormonioterapiaaté 4–5 mm

⚠️ Valores acima desses limites exigem investigação adicional, principalmente em mulheres pós-menopausa.


Tratamento do espessamento endometrial

O tratamento depende da causa subjacente:

1. Alterações hormonais

  • Uso de progesterona ou anticoncepcionais hormonais para regular o ciclo
  • Ajustes na terapia de reposição hormonal

2. Condições benignas

  • Pólipos endometriais: geralmente removidos por histeroscopia
  • Hiperplasia sem atipia: tratamento medicamentoso com acompanhamento de ultrassonografia

3. Condições malignas

  • Câncer de endométrio: tratamento cirúrgico (histerectomia total), às vezes associado a radioterapia ou quimioterapia
  • Avaliação individualizada conforme idade, desejo de preservação ovariana e estadiamento

Prevenção e acompanhamento

Medidas preventivas e acompanhamento médico ajudam a reduzir risco de complicações:

  • Consultas ginecológicas regulares
  • Ultrassonografia periódica, especialmente após os 40 anos
  • Controle de peso corporal e estilo de vida saudável
  • Monitoramento hormonal em casos de desequilíbrio ou terapia de reposição

💡 O acompanhamento precoce aumenta chances de tratamento bem-sucedido e prevenção de complicações graves.


Conclusão

O espessamento endometrial é um achado comum, mas pode indicar desde alterações hormonais até doenças graves como câncer de endométrio.

  • O diagnóstico precoce é essencial para prevenção e tratamento eficaz.
  • Mulheres devem estar atentas a sangramentos anormais e alterações menstruais.
  • Consultas regulares e exames de imagem periódicos garantem detecção precoce e preservação da saúde uterina e reprodutiva.

Cuide da saúde do seu útero, mantenha acompanhamento ginecológico e procure avaliação médica ao notar qualquer sintoma.


Perguntas Frequentes (FAQ)

1. Espessamento endometrial sempre significa câncer?
 Não. Muitas vezes está relacionado a alterações hormonais ou pólipos benignos.

2. Qual exame detecta o espessamento endometrial?
 O exame inicial é a ultrassonografia transvaginal, podendo ser complementada por histeroscopia ou biópsia.

3. Mulheres pós-menopausa devem se preocupar mais?
 Sim, qualquer sangramento pós-menopausa deve ser investigado, pois o risco de malignidade aumenta.

4. Existe prevenção para espessamento endometrial?
 Sim, consultas regulares, controle hormonal, ultrassonografias periódicas e estilo de vida saudável ajudam na prevenção.

5. O tratamento sempre é cirúrgico?
 Não. Depende da causa: alterações hormonais podem ser tratadas com medicação; pólipos podem ser removidos por histeroscopia; câncer geralmente requer cirurgia.


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