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Câncer de Ovário: o que é, sintomas, fatores de risco, diagnóstico e tratamento

O câncer de ovário é uma doença silenciosa, mas potencialmente grave. Descubra o que é, sintomas, fatores de risco, diagnóstico precoce, tratamento e formas de prevenção para proteger sua saúde.

Imagem do Artigo: Câncer de Ovário: o que é, sintomas, fatores de risco, diagnóstico e tratamento

18/09/2025

O que é o câncer de ovário?

O câncer de ovário é um tipo de tumor maligno que se desenvolve nos ovários, órgãos responsáveis pela produção de óvulos e hormônios femininos, como estrogênio e progesterona.

Ele representa cerca de 3% dos cânceres femininos, mas é considerado o mais letal entre os cânceres ginecológicos, principalmente porque costuma ser diagnosticado tardiamente.

Os tipos mais comuns incluem:

  • Carcinoma epitelial: surge nas células que revestem o ovário (mais frequente em mulheres acima de 50 anos);
  • Tumores de células germinativas: menos comuns, geralmente em mulheres jovens;
  • Tumores do estroma gonadal: originados nas células produtoras de hormônios; são raros, mas podem produzir sintomas hormonais.

Fatores de risco do câncer de ovário

Alguns fatores aumentam a probabilidade de desenvolvimento da doença:

  • Idade avançada: mais comum após os 50 anos;
  • Histórico familiar de câncer de ovário ou mama: mutações genéticas como BRCA1 e BRCA2 aumentam o risco;
  • Infertilidade ou uso prolongado de fertilizantes hormonais: pode elevar a exposição ao estrogênio;
  • Endometriose: algumas formas podem estar associadas ao aumento do risco;
  • Obesidade e estilo de vida sedentário: fatores metabólicos podem influenciar;
  • Menarca precoce ou menopausa tardia: maior exposição aos hormônios femininos ao longo da vida.

💡 Dica: Mulheres com histórico familiar de câncer ginecológico devem consultar um geneticista e ginecologista para avaliação de risco e acompanhamento regular.


Sintomas do câncer de ovário

O câncer de ovário é muitas vezes chamado de “assassino silencioso”, pois seus sintomas iniciais são vagos e facilmente confundidos com condições benignas. Entre os sinais de alerta:

  • Inchaço abdominal ou sensação de barriga cheia;
  • Dor pélvica ou abdominal persistente;
  • Alterações no hábito intestinal ou urinário;
  • Fadiga constante;
  • Perda de apetite ou sensação precoce de saciedade;
  • Alterações menstruais ou sangramento anormal;
  • Perda de peso inexplicável.

⚠️ Atenção: Sintomas persistentes, mesmo leves, devem ser avaliados por um ginecologista.


Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico precoce do câncer de ovário é desafiador, mas essencial para aumentar as chances de cura. Ele envolve:

  1. Exame físico ginecológico: avaliação do tamanho e consistência dos ovários;
  2. Ultrassonografia transvaginal: identifica massas suspeitas;
  3. Exames de sangue: marcadores tumorais como CA-125, especialmente em mulheres pós-menopausa;
  4. Tomografia computadorizada ou ressonância magnética: para avaliação de extensão da doença;
  5. Biópsia e histopatologia: confirma o tipo de tumor e auxilia na escolha do tratamento.

Importante: o diagnóstico precoce ainda é o principal fator de prognóstico positivo.


Estadiamento do câncer de ovário

O estadiamento segue critérios internacionais (FIGO – Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia):

  • Estágio I: tumor limitado ao ovário ou ovários;
  • Estágio II: disseminação para a pelve;
  • Estágio III: acometimento abdominal ou linfonodos;
  • Estágio IV: metástases distantes, como fígado ou pulmão.

O estadiamento influencia diretamente a escolha do tratamento e o prognóstico da paciente.


Tratamento do câncer de ovário

O tratamento depende do tipo, tamanho, estágio do tumor e condições gerais da paciente:

1. Cirurgia

  • Objetivo: remover o máximo possível de tecido tumoral (citorredução).
  • Pode incluir histerectomia total, salpingo-ooforectomia bilateral e retirada de linfonodos.
  • Cirurgia é o primeiro passo em tumores epiteliais avançados, seguida de quimioterapia.

2. Quimioterapia

  • Pode ser realizada intravenosa ou intraperitoneal, dependendo do estágio e tipo de tumor.
  • Combinação de drogas como carboplatina e paclitaxel é frequente.

3. Terapias-alvo e imunoterapia

  • Usadas principalmente em tumores recidivantes ou avançados.
  • Incluem drogas direcionadas a mutações genéticas específicas (ex.: inibidores de PARP para pacientes com mutação BRCA).

4. Cuidados paliativos e suporte

  • Focados em controle de sintomas e qualidade de vida, especialmente em casos avançados.

💡 Observação: o acompanhamento pós-tratamento é fundamental para detectar recidivas precocemente.


Prevenção do câncer de ovário

Embora não exista uma forma 100% eficaz de prevenção, algumas medidas reduzem o risco:

  • Exames ginecológicos regulares e ultrassonografias quando indicado;
  • Uso de contraceptivos orais pode reduzir o risco de câncer de ovário em longo prazo;
  • Vacina HPV (indireta, por reduzir risco de outros cânceres ginecológicos);
  • Atenção a fatores genéticos: mulheres com mutações BRCA podem considerar cirurgia profilática;
  • Estilo de vida saudável: alimentação equilibrada, exercícios físicos e manutenção do peso ideal.

Impacto emocional e qualidade de vida

O câncer de ovário afeta emocionalmente e socialmente as pacientes. É fundamental:

  • Buscar apoio psicológico;
  • Manter rede de suporte familiar e social;
  • Discutir com o oncologista opções de preservação da fertilidade, quando aplicável;
  • Participar de grupos de pacientes para compartilhar experiências e estratégias de enfrentamento.

💡 O cuidado emocional é tão importante quanto o tratamento físico.


Perguntas frequentes (FAQ)

1. O câncer de ovário é comum?
 Não. Representa cerca de 3% dos cânceres femininos, mas é o mais letal entre os cânceres ginecológicos devido à detecção tardia.

2. Toda mulher com histórico familiar terá câncer de ovário?
 Não. Mas mulheres com mutações genéticas como BRCA1 ou BRCA2 têm risco significativamente aumentado.

3. Existem sintomas precoces confiáveis?
 Infelizmente, os sintomas iniciais são vagos, como inchaço abdominal ou dor pélvica, tornando o diagnóstico precoce desafiador.

4. A cirurgia é sempre necessária?
 Na maioria dos casos de carcinoma epitelial, sim. O objetivo é remover o máximo possível do tumor.

5. É possível prevenir completamente o câncer de ovário?
 Não existe prevenção absoluta, mas rastreamento regular, atenção a fatores de risco e estilo de vida saudável reduzem as chances de desenvolvimento.


Conclusão: diagnóstico precoce salva vidas

O câncer de ovário é uma doença silenciosa, mas potencialmente grave. Conhecer os fatores de risco, reconhecer sintomas suspeitos e realizar acompanhamento médico regular são essenciais para aumentar as chances de cura.

Se você possui histórico familiar de câncer ginecológico ou apresenta sintomas persistentes, procure um especialista. Diagnóstico precoce e tratamento adequado fazem toda a diferença para a saúde e qualidade de vida.


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