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Angiossarcoma de Partes Moles: o que é, sintomas e opções de tratamento

O angiossarcoma de partes moles é um tipo raro e agressivo de câncer que se origina nos vasos sanguíneos ou linfáticos. Entenda suas causas, sintomas, diagnóstico e opções de tratamento com explicações claras e orientação especializada.

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04/11/2025

O que é o angiossarcoma de partes moles

O angiossarcoma de partes moles é um tipo raro de sarcoma, ou seja, um câncer que se desenvolve nos tecidos de sustentação do corpo — como músculos, gordura, vasos e ligamentos.
No caso específico do angiossarcoma, o tumor tem origem nas células que revestem os vasos sanguíneos ou linfáticos, o que o torna um câncer vascular.

Por ser altamente agressivo, o angiossarcoma apresenta crescimento rápido e alta capacidade de se espalhar (metástase) para outros órgãos, como pulmões, fígado e linfonodos.

Embora seja uma neoplasia incomum, representa um desafio importante na oncologia, exigindo diagnóstico precoce e tratamento especializado.


Como o angiossarcoma se desenvolve

O angiossarcoma ocorre quando há mutações genéticas nas células endoteliais, que são responsáveis por revestir os vasos sanguíneos. Essas alterações genéticas fazem com que as células percam o controle sobre o seu crescimento, formando um tumor maligno.

Embora a causa exata nem sempre seja identificada, alguns fatores de risco aumentam a probabilidade de desenvolvimento da doença.


Principais fatores de risco

Diversos fatores estão associados ao desenvolvimento do angiossarcoma de partes moles. Entre os mais reconhecidos estão:

  • Exposição prévia à radioterapia: pacientes que receberam radioterapia, especialmente para tratamento de câncer de mama, podem desenvolver angiossarcoma anos depois na área irradiada.
  • Linfedema crônico: o acúmulo de líquido linfático nos tecidos (linfedema), frequentemente após cirurgias oncológicas, está ligado ao aparecimento do chamado angiossarcoma associado ao linfedema ou síndrome de Stewart-Treves.
  • Contato com produtos químicos tóxicos, como cloreto de vinila, arsênio e dioxinas, também tem sido associado a alguns casos.
  • Fatores genéticos e síndromes raras que aumentam a predisposição a sarcomas.

Sintomas do angiossarcoma de partes moles

Os sintomas podem variar conforme o local de origem do tumor, mas geralmente se desenvolvem de forma insidiosa e progressiva.

Entre os principais sinais e sintomas, destacam-se:

  • Nódulo ou massa de crescimento rápido, geralmente dolorosa.
  • Alteração de cor da pele, com manchas arroxeadas, avermelhadas ou azuladas, semelhantes a hematomas.
  • Inchaço local e aumento de volume.
  • Feridas que não cicatrizam na região afetada.
  • Em casos avançados, cansaço, perda de peso e dor persistente.

O angiossarcoma pode se manifestar em qualquer parte do corpo, mas é mais comum em membros, tronco e cabeça/pescoço.


Diagnóstico: como é feito

O diagnóstico do angiossarcoma de partes moles requer avaliação médica detalhada, exames de imagem e confirmação histopatológica.

Os exames mais utilizados incluem:

  • Ultrassonografia e ressonância magnética (RM): ajudam a avaliar a extensão do tumor e o envolvimento dos tecidos adjacentes.
  • Tomografia computadorizada (TC): útil para identificar metástases, principalmente pulmonares.
  • Biópsia: exame fundamental que confirma o diagnóstico, permitindo a análise microscópica das células tumorais.
  • Imuno-histoquímica: utilizada para confirmar a origem vascular das células malignas, com marcadores como CD31, CD34 e fator VIII positivos.

Tratamento do angiossarcoma de partes moles

O tratamento do angiossarcoma exige uma abordagem multidisciplinar, envolvendo oncologistas clínicos, cirurgiões oncológicos e radioterapeutas.

As principais opções de tratamento incluem:

1. Cirurgia

A retirada completa do tumor com margens de segurança é o tratamento de escolha nos casos localizados.
O objetivo é remover todas as células malignas e reduzir o risco de recidiva.

2. Radioterapia

A radioterapia pode ser utilizada antes da cirurgia (neoadjuvante) para reduzir o tamanho do tumor ou após a cirurgia (adjuvante) para eliminar possíveis células remanescentes.

3. Quimioterapia

Indicada em casos avançados ou metastáticos.
Medicamentos como doxorrubicina, paclitaxel e ifosfamida são comumente empregados no controle da doença.

4. Terapias-alvo e imunoterapia

Pesquisas recentes têm mostrado resultados promissores com terapias que bloqueiam vias moleculares específicas e imunoterapias que estimulam o sistema imunológico a combater o tumor.
Esses tratamentos ainda estão em desenvolvimento e podem ser indicados conforme o perfil molecular do tumor.


Prognóstico e importância do diagnóstico precoce

O prognóstico do angiossarcoma de partes moles depende do tamanho do tumor, da localização e da presença de metástases.
Quando o diagnóstico é feito em estágio inicial e o tumor é completamente removido, as chances de controle são maiores.

No entanto, por ser uma doença agressiva e de rápida evolução, o acompanhamento oncológico especializado é essencial para garantir o melhor resultado possível.


Como prevenir o angiossarcoma?

Não há uma forma específica de prevenir o angiossarcoma, mas algumas medidas podem reduzir o risco:

  • Acompanhamento médico regular após tratamentos que envolvam radioterapia.
  • Cuidados com o linfedema, evitando infecções e mantendo a pele hidratada.
  • Evitar exposição a substâncias químicas tóxicas no ambiente de trabalho.
  • Procurar atendimento médico imediato diante de qualquer alteração de pele persistente ou nódulo de crescimento rápido.

A importância do acompanhamento oncológico especializado

O tratamento do angiossarcoma deve ser conduzido em centros especializados em oncologia, com equipes experientes no manejo de sarcomas.
Além do tratamento do tumor em si, o paciente deve receber suporte integral, incluindo acompanhamento psicológico, fisioterapia e orientações nutricionais.

Um atendimento humanizado e multidisciplinar é fundamental para garantir qualidade de vida e bem-estar durante todo o processo.


Conclusão

O angiossarcoma de partes moles é um câncer raro e agressivo, que exige atenção aos primeiros sintomas e diagnóstico precoce.
Com os avanços da oncologia e o acesso a equipes especializadas, é possível oferecer tratamentos mais eficazes e melhorar a sobrevida e a qualidade de vida dos pacientes.

Procurar um consultório médico oncológico de referência é o primeiro passo para receber um diagnóstico preciso e um plano de tratamento personalizado, conduzido com cuidado, empatia e excelência científica.


Perguntas Frequentes (FAQ)

1. O angiossarcoma é hereditário?

Na maioria dos casos, não. O angiossarcoma surge de mutações adquiridas ao longo da vida, e não de herança genética direta.

2. Qual a diferença entre sarcoma e angiossarcoma?

O sarcoma é um grupo de tumores que se originam em tecidos de sustentação (como ossos, músculos e vasos). O angiossarcoma é um tipo específico que se desenvolve nos vasos sanguíneos ou linfáticos.

3. O angiossarcoma tem cura?

O tratamento pode levar à remissão completa em casos diagnosticados precocemente. Contudo, devido ao comportamento agressivo, o acompanhamento contínuo é indispensável.

4. Quais exames detectam o angiossarcoma?

Os principais exames incluem ressonância magnética, tomografia e biópsia com análise imuno-histoquímica.

5. Onde tratar o angiossarcoma?

O ideal é buscar um centro oncológico especializado em sarcomas, onde há experiência multidisciplinar e acesso a terapias modernas e personalizadas.

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